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Relator admite alterar projeto que proíbe divulgação de investigação policial 15/07/2011

O deputado Dr. Carlos Alberto (PMN-RJ), relator do Projeto de Lei 410/11, que proíbe autoridades policiais e militares de divulgar para a imprensa informações sobre suas técnicas de investigação, admitiu rever seu parecer, que foi favorável à aprovação do projeto original, sem alterações.

A proposta chegou a entrar na pauta de votação da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, mas foi retirada na última quarta-feira (13), a pedido do relator. Ele continua favorável à proposta, mas deverá propor alterações. Dr. Carlos Alberto disse que vai estudar a contribuição do Ministério Público para aprimorar o projeto. "A divulgação dessas informações acaba por beneficiar os criminosos, que ficam conhecendo as práticas dos crimes por meio da mídia, quando as notícias entram em detalhes. Mas, tendo tomado conhecimento dessa contribuição, eu poderia rever esse projeto, examinar os detalhes do documento apresentado por essas quatro instituições, no sentido de aperfeiçoar a proposta", disse. A contribuição a que ele se refere foi levada à comissão pelo deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP). Ele leu nota técnica contrária à matéria, assinada pelas associações nacionais dos Procuradores da República, do Trabalho, do Ministério Público Militar e do Ministério Público do Distrito Federal. "A própria vítima ou testemunha, tendo conhecimento dessas informações, poderá divulgá-las à mídia e a outros cidadãos. Aliás, a divulgação dessas informações pode servir de desestímulo aos potenciais deliquentes, uma vez que informa à sociedade os perigos decorrentes da prática criminosa, bem como a existência de mecanismos hábeis e eficientes ao desmantelamento de tais empreitadas. Além disso, vale lembrar que a imposição de sigilo só deve ocorrer em casos excepcionais, mediante fundamentos que justifiquem, uma vez que limita o direito constitucional à publicidade, à transparência e ao acesso à informação", diz a nota. Protógenes apresentou um voto em separado em que tenta aperfeiçoar o texto do projeto. A intenção é aproveitar a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, privilegiando o sigilo dos inquéritos nos casos de interesse de Estado. Carlos Alberto recomendou a aprovação do projeto com o argumento de que a divulgação de tais informações estimula outras pessoas a copiar os crimes cometidos e dificulta a ação dos policiais na defesa da vida e do patrimônio dos cidadãos. Duplamente prejudicial O projeto, que altera o Código de Processo Penal (Decreto-Lei 3.689/41) e o Código de Processo Penal Militar (Decreto-Lei 1.002/69), foi apresentado pelo deputado Fábio Faria (PMN-RN). De acordo com Faria, a divulgação dessas informações é duplamente prejudicial à prevenção de crimes. Em primeiro lugar, por ensinar aos infratores a forma de ação dos policiais, ajudando na elaboração de formas para escapar da prevenção e repressão. "Por outro lado, induz potenciais delinquentes à reprodução da atividade criminosa, utilizando a técnica 'ensinada' pela própria polícia", acrescentou. O projeto veda também a divulgação do valor do produto do crime ou de quanto o infrator lucrou, liberando apenas informações sobre origem, qualidade e quantidade de produtos. Tramitação O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, depois que for votado pela Comissão de Segurança Pública. Fonte: Portal da Câmara dos Deputados.

Projeto de Lei 410/11.

Nota Pública - assassinato de Magistrada no Rio de Janeiro
12/08/2011

A Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público da União (FRENTAS), integrada pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE), Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (ANAMATRA), Associação dos Magistrados da Justiça Militar Federal (AMAJUM), Associação dos Magistrados do Distrito Federal e Territórios (AMAGIS/DF), Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM) e Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), vem a público manifestar seu profundo pesar pelo assassinato da Juíza Patrícia Acioli, executada a tiros na madrugada desta sexta-feira em Niterói-RJ.


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CNMP já tem nova composição
11/08/2011

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) já tem nova composição. Foi realizada, nessa quarta-feira (10), em Brasília, a solenidade de posse de cinco novos conselheiros e três conselheiros reconduzidos para o colegiado, no biênio 2011/2013. O presidente da ANMPM esteve presente na cerimônia, conduzida pelo presidente do CNMP em exercício, Eugênio Aragão.


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Cinco mil carros furtados ou roubados no Brasil, Chile e Peru foram regularizados na Bolívia.
14/07/2011

Los gobiernos de Chile, Brasil y Perú han detectado en Bolivia casi 5.000 vehículos robados en sus países y que son parte de los casi 130.000 autos indocumentados que se beneficiarán de la amnistía decretada por el Presidente Evo Morales.


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Associações da Magistratura e do Ministério Público impetram mandados de injunção no STF
05/07/2011

As associações de classe que integram a Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público da União (FRENTAS), e a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), em defesa dos associados, impetraram, nesta quinta-feira (30/06), mandado de injunção perante o Supremo Tribunal Federal (STF) em que requerem que seja reconhecida a omissão inconstitucional do Congresso Nacional por não votar os Projetos de Lei (PLs) 7749/2010 e 7753/2010, em tramitação desde agosto de 2010, e seja determinada a reposição aos seus subsídios das perdas inflacionárias dos últimos cinco anos, no percentual de 14,79% retroativo a janeiro desde ano.


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