O Plenário do Senado Federal aprovou ontem (03) a indicação de quatro nomes ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para o biênio 2013-2015. Foram confirmados os conselheiros Jarbas Soares e Jeferson Coelho, em processo de recondução, e os promotores de Justiça Cláudio Portela e Marcelo Ferra. As indicações serão encaminhadas à presidente da República, Dilma Rousseff, que fará as nomeações.
Jarbas Soares é procurador de Justiça em Minas Gerais e integra o CNMP desde 2011, em vaga destinada ao Ministério Público estadual. Sua recondução foi aprovada pelo Senado por 50 votos favoráveis, quatro contrários e uma abstenção. Jeferson Coelho, subprocurador-geral do Trabalho, também ingressou no CNMP há dois anos, onde exerce, ainda, o cargo de corregedor nacional do Ministério Público. Ele foi reconduzido ao Conselho com 49 votos favoráveis, quatro contrários e duas abstenções. Para a vaga do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o Plenário do Senado aprovou a indicação do promotor de Justiça Cláudio Portela. Seu nome foi confirmado por 51 votos a favor, cinco contrários e uma abstenção. O Senado referendou também, por 42 votos favoráveis, 9 contrários e uma abstenção, a indicação do promotor de Justiça Marcelo Ferra. Ele é membro do Ministério Público de Mato Grosso. Recurso O procurador da República na Bahia Vladimir Aras, que teve seu nome aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, recebeu, no Plenário, 38 votos favoráveis, 17 contrários e uma abstenção. Para aprovação, eram necessários 41 votos, no mínimo. O senador Wellington Dias (PT-PI) enviou recurso à CCJ, visto que mais quatro senadores registraram o voto favorável à indicação após a proclamação do resultado. Vladimir Aras foi indicado à vaga destinada ao Ministério Público Federal após ser o mais votado pelo Colégio de Procuradores. Em eleição realizada no início de março, ele recebeu 499 votos, tendo sido o primeiro da lista tríplice formada para o CNMP. Outras indicações Também já foram aprovados pelo Plenário do Senado o procurador de Justiça do MP/RR Alessandro Tramujas Assad, indicado à recondução para uma das vagas destinadas aos Ministérios Públicos estaduais; os advogados Walter de Agra Júnior e Esdras Dantas de Souza, indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); o juiz Alexandre Saliba, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ); e o procurador de Justiça Militar Antônio Duarte, indicado pelo Ministério Público Militar. O juiz Leonardo de Farias Duarte, indicado ao CNMP pelo Supremo Tribunal Federal (STF), teve seu relatório lido na CCJ nesta quarta-feira, 3/7. Ele aguarda o agendamento da sabatina pela Comissão que, depois de aprová-lo, enviará seu nome para apreciação do Plenário. Fonte: CNMP
O Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais (CNPG) publicou nota sobre o arquivamento da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37 de 2011, que retirava o poder de investigação do Ministério Público. A PEC 37 foi rejeitada no plenário da Câmara dos Deputados no dia 25 de junho por 430 votos. Confira a íntegra da nota do CNPG sobre o arquivamento da PEC 37:
O senador Blairo Maggi (PR-MT) recebeu terça-feira (02/07) representantes do Ministério Público para debater a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 75/11. A proposta prevê a possibilidade de aplicação, a membros do Ministério Público, das penas de demissão e cassação de aposentadoria ou de disponibilidade pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). O senador é o relator da proposta.
A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP) emitiu nota pública referente à rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37 de 2011. A proposta garantia a exclusividade da investigação criminal pelas polícias federais e civis, retirando o poder de investigação do Ministério Público.
O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou hoje (25), por 430 votos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37 de 2011, conhecida como PEC DA IMPUNIDADE. A proposta garantia a exclusividade da investigação criminal pelas polícias federais e civis, retirando o poder de investigação do Ministério Público. A PEC teve 9 votos a favor e 2 de abstenções.