A construção de novos edifícios e a reforma de imóveis do Judiciário custará R$ 312,9 milhões para o governo em 2008, de acordo com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) para 2008, encaminhado ao Congresso Nacional. A informação é da ONG Contas Abertas. Segundo a instituição, os gastos superam a soma dos investimentos de quatro ministérios juntos - Cultura, Esporte, Meio Ambiente e Minas e Energia - que têm previstos R$ 279,8 milhões para 2008. A maior despesa do Judiciário deve ser a construção de um edifício que será sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília, para a qual estão previstos R$ 80 milhões. A construção da nova sede do sede do Conselho da Justiça Federal, também em Brasília, custará R$ 15 milhões para o governo este ano. A previsão total de gastos é de $ 52 milhões com a obra. Ainda de acordo com a ONG, outros R$ 50 milhões do Ploa devem ser destinados a 24 Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs). Os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) devem receber R$ 35,2 milhões para tocar suas obras em 2008. Notícia colhida do "site" Terra, no dia 7 de janeiro de 2008.
A ANMPM juntamente com a Administração do MPM, por meio dos funcionários da ASCOM, acordaram em compartilhar um auxílio de natal a favor dos servidores "Terceirizados" quem em muito auxiliam nas atividades diárias, e seus filhos desde que menores de idade. Como decorrência ficou acertado a compra de uma cesta de natal para cada um desses servidores além de um presente para os seus filhos.
O Supremo Tribunal Federal, no dia 21 de novembro, julgou procedente, por unanimidade, a reclamação nº 3932, do procurador-geral da República, contra decisão do juiz-federal da 5ª Vara da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, que determinava a posse de candidato, com menos de dois anos de bacharelado em Direito, em vaga aberta no Ministério Público Militar. A decisão baseou-se na Ação Direta de Inconstitucionalidade 1040 que julgou constitucional o artigo 187 da Lei Complementar nº 75/93 – a Lei Orgânica do MPU – que, no ato da inscrição ao cargo de procurador da República, exige que o candidato declare ser bacharel em direito há pelo menos dois anos. Atualmente, após alterações no artigo 93 da Constituição Federal feitas pela Emenda Constitucional nº 45, exige-se do bacharel em direito três anos de atividade jurídica contados a partir da formatura.
Conforme Circular (Ata), em anexo.
Chamado de quarto poder da República, o Ministério Público da União leva uma vantagem considerável sobre os pares: seus integrantes recebem, em média, os mais generosos salários da administração federal. A despesa com o pessoal no MPU já ultrapassa a casa dos R$ 14 mil por servidor – contra pouco mais de 12 mil no Judiciário, R$ 10 mil no Legislativo e R$ 4 mil no Executivo. Descontada a inflação, essa elite do funcionalismo público ganha hoje, em média, mais que o dobro do que há dez anos. Em 1997, a União desembolsava R$ 6.637,60 por servidor do MPU, em cifras corrigidas pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O salto para o valor atual, de R$ 14.255, foi de 114,7%.