Chamado de quarto poder da República, o Ministério Público da União leva uma vantagem considerável sobre os pares: seus integrantes recebem, em média, os mais generosos salários da administração federal. A despesa com o pessoal no MPU já ultrapassa a casa dos R$ 14 mil por servidor – contra pouco mais de 12 mil no Judiciário, R$ 10 mil no Legislativo e R$ 4 mil no Executivo. Descontada a inflação, essa elite do funcionalismo público ganha hoje, em média, mais que o dobro do que há dez anos. Em 1997, a União desembolsava R$ 6.637,60 por servidor do MPU, em cifras corrigidas pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O salto para o valor atual, de R$ 14.255, foi de 114,7%.
As folhas de pagamentos da PGR, cujos titulares atuam no Supremo Tribunal Federal e nos tribunais superiores, ajuda a explicar essa liderança. A cada mês, o órgão gasta R$ 1,46 milhão apenas para depositar os salários de seus 62 principais integrantes. O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, recebe o mesmo subsídio dos ministros do STF: R$ 24.500. Os 61 subprocuradores-gerais da República têm contracheque idêntico aos dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a segunda mais alta corte do país: R$ 23.275. A cúpula do Ministério Público Federal foi agraciada com outra boa notícia: a compra de 70 Peugeots 307 Sedan Feline, num pacote que custou R$ 3,46 milhões ao Tesouro. Os carros zero quilômetros, que circulam pelas avenidas de Brasília há um mês, foram encomendados para substituir uma frota com apenas um ano de uso. Notícia colhida do "site" OGlobo Online - País, no dia 22 de novembro de 2007.
A construção de novos edifícios e a reforma de imóveis do Judiciário custará R$ 312,9 milhões para o governo em 2008, de acordo com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) para 2008, encaminhado ao Congresso Nacional. A informação é da ONG Contas Abertas. Segundo a instituição, os gastos superam a soma dos investimentos de quatro ministérios juntos - Cultura, Esporte, Meio Ambiente e Minas e Energia - que têm previstos R$ 279,8 milhões para 2008. A maior despesa do Judiciário deve ser a construção de um edifício que será sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em Brasília, para a qual estão previstos R$ 80 milhões. A construção da nova sede do sede do Conselho da Justiça Federal, também em Brasília, custará R$ 15 milhões para o governo este ano. A previsão total de gastos é de $ 52 milhões com a obra. Ainda de acordo com a ONG, outros R$ 50 milhões do Ploa devem ser destinados a 24 Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs). Os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) devem receber R$ 35,2 milhões para tocar suas obras em 2008. Notícia colhida do "site" Terra, no dia 7 de janeiro de 2008.
A ANMPM juntamente com a Administração do MPM, por meio dos funcionários da ASCOM, acordaram em compartilhar um auxílio de natal a favor dos servidores "Terceirizados" quem em muito auxiliam nas atividades diárias, e seus filhos desde que menores de idade. Como decorrência ficou acertado a compra de uma cesta de natal para cada um desses servidores além de um presente para os seus filhos.
O Supremo Tribunal Federal, no dia 21 de novembro, julgou procedente, por unanimidade, a reclamação nº 3932, do procurador-geral da República, contra decisão do juiz-federal da 5ª Vara da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, que determinava a posse de candidato, com menos de dois anos de bacharelado em Direito, em vaga aberta no Ministério Público Militar. A decisão baseou-se na Ação Direta de Inconstitucionalidade 1040 que julgou constitucional o artigo 187 da Lei Complementar nº 75/93 – a Lei Orgânica do MPU – que, no ato da inscrição ao cargo de procurador da República, exige que o candidato declare ser bacharel em direito há pelo menos dois anos. Atualmente, após alterações no artigo 93 da Constituição Federal feitas pela Emenda Constitucional nº 45, exige-se do bacharel em direito três anos de atividade jurídica contados a partir da formatura.
Conforme Circular (Ata), em anexo.