A Câmara dos Deputados instalou no dia 07/04, Comissão Especial para analisar a PEC 115/07, do deputado Paulo Renato Souza (PSDB/SP), que cria o Tribunal Superior da Probidade Administrativa.
Pela proposta o tribunal tem a atribuição de julgar as ações penais relativas a crimes contra a administração pública e as ações cíveis relacionadas a atos de improbidade administrativa que envolvam altas autoridades públicas. O presidente e o relator da comissão são, respectivamente, os deputados Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB) e Flávio Dino (PCdoB-MA). Nesta fase se discute o mérito da proposta. Para tanto, a comissão terá o prazo de 40 sessões ordinárias (entenda-se Plenárias) para apresentar e votar o parecer (este prazo poderá ser prorrogado caso o relator entenda necessário). Dentre as atividades que serão realizadas pela CESP está a realização de audiências públicas. A partir do dia 08 de abril será aberto prazo de 10 sessões ordinárias para apresentação de Emendas. Somente perante a Comissão Especial poderão ser apresentadas emendas, com o mesmo quorum mínimo de assinaturas de Deputados para apresentação da proposta, ou seja 171 assinaturas, nas primeiras dez sessões do prazo que lhe está destinado para emitir parecer, contados a partir do dia 08/04. Abaixo está a composição da Comissão Especial e, em anexo, a proposta inicial e o parecer aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça. Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 115-A, de 2007, do Sr. Paulo Renato Souza, que "cria o Tribunal Superior da Probidade Administrativa". - PEC11507 Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB/PB) 1º Vice-Presidente: Ibsen Pinheiro (PMDB/RS) 2º Vice-Presidente: Gustavo Fruet (PSDB/PR) 3º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT/AM) Relator: Flávio Dino (PCdoB/MA) TITULARES / SUPLENTES - PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Benedito de Lira PP/AL (Gab. 942-IV) / Antonio Carlos Biscaia PT/RJ (Gab. 282-III) Domingos Dutra PT/MA (Gab. 806-IV) / José Eduardo Cardozo PT/SP (Gab. 719-IV) Fátima Bezerra PT/RN (Gab. 236-IV) / Leo Alcântara PR/CE (Gab. 726-IV) Francisco Praciano PT/AM (Gab. 803-IV) / Luiz Couto PT/PB (Gab. 442-IV) Ibsen Pinheiro PMDB/RS (Gab. 20-II) / Mauro Benevides PMDB/CE (Gab. 607-IV) Regis de Oliveira PSC/SP (Gab. 911-IV) / Vaga para Suplente Vicente Arruda PR/CE (Gab. 603-IV) / Vaga para Suplente Vital do Rêgo Filho PMDB/PB (Gab. 833-IV) / Vaga para Suplente 1 vaga para TITULAR / Vaga para Suplente - PSDB/DEM/PPS Gustavo Fruet PSDB/PR (Gab. 821-IV) / Arnaldo Jardim PPS/SP (Gab. 368-III) Onyx Lorenzoni DEM/RS (Gab. 828-IV) / Carlos Sampaio PSDB/SP (Gab. 207-IV) Paulo Bornhausen DEM/SC (Gab. 708-IV) / Paulo Abi-ackel PSDB/MG (Gab. 460-IV) Paulo Renato Souza PSDB/SP (Gab. 403-IV) / Vaga para Suplente Raul Jungmann PPS/PE (Gab. 637-IV) / Vaga para Suplente - PSB/PDT/PCdoB/PMN Flávio Dino PCdoB/MA (Gab. 654-IV) / Vaga para Suplente Giovanni Queiroz PDT/PA (Gab. 618-IV) / Vaga para Suplente - PV Marcelo Ortiz PV/SP (Gab. 931-IV) / Vaga para Suplente - PSOL Chico Alencar PSOL/RJ (Gab. 848-IV) / Luciana Genro PSOL/RS (Gab. 203-IV)
O promotor de Justiça Marcelo Ferra tomou posse, no último dia 7, no cargo de Procurador-Geral de Justiça de Mato Grosso. Marcelo Ferra, que já foi secretário-geral e assessor especial da CONAMP, substitui Paulo Prado na chefia do Ministério Público de Mato Grosso e fica à frente da instituição até 2011. O novo PGJ foi nomeado pelo governador do estado, Blairo Maggi, após ter ficado em primeiro lugar na lista tríplice com os candidatos ao cargo.
Carlos Alberto Cantarutti foi reeleito para mais um mandato como presidente da Associação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – AMPDFT. A eleição foi realizada no dia 01/04. Cantarutti está à frente da entidade desde 2007 e vai continuar na presidência até 2011. O atual presidente da AMPDFT concorreu à reeleição pela chapa Unidade. Confira a composição da diretoria eleita da AMPDFT, abaixo: - Presidente: Carlos Alberto Cantarutti - Vice-presidente:Antonio Suxberger - 1º Secretário: Ali Taleb Fares - 2º Secretário: Trajano Sousa de Melo - 1º Tesoureiro: Paulo Gomes de Sousa Junior - 2º Tesoureiro: Berenice Maria Scherer - Diretora Social: Sandra de Oliveira Julião - Diretora de Relações Públicas: Liz-Elainne Mendes
Nos dias 2 a 4 de abril realizou-se na cidade de João Pessoa o X Encontro das Justiças Militares Estaduais, que contou com a participação da ANMPM, não só com o apoio a presença de vários Colegas, como também com a indicação de palestrantes, no caso, Drs. José Carlos Couto, Jorge César de Assis e Eugênio Aragão.
Opinião é de 82,2% dos servidores do Judiciário gaúcho consultados em levantamento divulgado pelo Tribunal de Justiça Ao divulgar pesquisa em que magistrados gaúchos se mostram favoráveis à extinção da Justiça Militar, o presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador Arminio José Abreu Lima da Rosa, defendeu ontem à tarde o envio de projeto à Assembleia Legislativa propondo o fim da Justiça Militar – que julga crimes cometidos por PMs, tanto da ativa quanto da reserva da Brigada Militar. – A principal vantagem seria a redução de custos – afirmou. A consulta feita entre os dias 16 de fevereiro e 3 de março a juízes, desembargadores e pretores foi respondida por 596 magistrados, o que corresponde a 75,9% do quadro do Judiciário gaúcho. Dos que responderam à pesquisa, 82,2% se mostraram favoráveis à extinção da Justiça Militar, tanto de primeiro quanto de segundo graus. Outros 11,2% apoiaram a extinção apenas do segundo grau. – Os juízes de primeiro grau, concursados, seriam incorporados (à Justiça comum). E os cargos de confiança, extintos – projeta. Com o respaldo da pesquisa, o presidente do TJ deve colocar o tema em debate no dia 23, durante encontro do Pleno do Tribunal, que reúne os 140 desembargadores. A decisão de enviar ou não um projeto propondo a extinção total ou parcial da Justiça Militar dependerá de maioria simples. Bastam 71 votos para uma proposta ser encaminhada ao Legislativo nos próximos meses – na reunião, também será decidido se será um projeto de lei ou uma proposta de emenda constitucional (PEC) . Coronel nega que mudança reduziria custos operacionais A resposta do presidente do Tribunal Militar, coronel Sérgio Brum, foi dada minutos depois em entrevista coletiva. Segundo ele, sem a estrutura judiciária especial, aumentaria o número de PMs nas ruas aguardando julgamento por crimes cometidos por eles. – Em cinco anos, se extinta a Justiça Militar, haverá problemas sérios de disciplina na Brigada Militar devido à morosidade da Justiça comum em julgar os casos envolvendo policiais militares – afirmou Brum. Ele refutou o argumento de que a extinção reduziria custos operacionais. Segundo ele, 95% do orçamento de cerca de R$ 24 milhões são gastos atualmente com folha de pagamento de ativos e inativos. – Isso pouco mudaria se o primeiro e o segundo graus fossem extintos – sustentou. O coronel defendeu, porém, mudanças como a reestruturação interna e a abertura de concurso para postos hoje ocupados por cargos de confiança. Também pediu investimento na informatização, o que garantiria mais transparência ao trabalho da Justiça Militar. Fonte colhida do "site" do Jornal Zero Hora, no dia 11/03/09.